onde o vento é uivante, castigante,
os dias passam devagar.
As noites são também morosas,
porém tenebrosas.
às vezes se abrem pra lua gloriosa, esplendorosa mas arredia.
Tudo é feio e macabro na calada da noite no morro,
mas lá é onde eu nasci,
onde cresci, e vivo do jeito que escolhi.
Uma casa pequenina,
um cachorro no quintal, um gado, umas galinhas.
Que querer mais?
Não é belo mas é o meu elo.
Dele eu tiro todo o sustento,
pois apesar de tudo
ele é o meu viver, o meu vencer, meu alento.
LAURA VÁLIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário