Como aranha vou tecendo o fio da meada
da vida que já vai longe.
Vou andando, vou subindo,
dando voltas, vou descendo.
De zigue em zague
vou revivendo o que passou
numa corrida louca
que a descida me levou.
Cheguei no fim do fio,
vou me agarrando na ponta
e numa reviravolta tão brusca
novamente a subida me desponta.
Altos e baixos; assim caminha a vida
que faz girar a roda de cada um.
Assim é a constante corrida
que desce e sobe,
sobe e desce,
dá meia volta,
até que um dia ela finda...
- Laura Válio -
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